sexta-feira, 17 de junho de 2011

Desnaturalizando.

O vento traz vestígios do que não pode ser.
Ele bate à porta e me chama pelo nome.
Quer saber de mim e das alegrias.
Das tristezas, de todo o meu querer.
Do que não posso crer ou ter.
Evito não sonhar entre os intervalos desta visita.
Por vezes prepotente, um tanto ousada e até indecente.
Me sinto incomunicável com o mundo externo.
Um vazio logo toma conta do meu pequeno ser vulnerável.
O meu universo é preenchido com o que carrego em mim.
Este mesmo espaço me segura pela mão para me impedir da queda.
A minha força se dissipa em pequenos pedaços, como graos de areia.
E a vontade de não escapar se apodera de minha nobreza.
Rastros de uma fértil imaginação se perdem como gotas de chuva.
Mas o coração.. Ah, o coração.
Absorto, acredita na pureza do que é bem.
Perdida nos assombros de distintas faces, busco perguntas para todas as minhas respostas ocultas.
Não sei se acharei todas elas, mas o meu destino está escrito nesta base.

2 comentários:

  1. Que lindo! Sabor doce. Infelizmente, não tenho tido tempo pra passar regularmente. Aliás, acho que é apenas a segunda vez que passo.

    Gostaria de saber o que te inspirou pra escrever esse texto.

    Beijos.

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  2. Hehehehehehe... O Felipe levantou um bom argumento... Hehehehhehe... Também fiquei curioso agora...

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Letras íntimas agradece à sua visita. Volte sempre!