domingo, 20 de fevereiro de 2011

Simples. Porém, envolvente.

São várias as imagens que em minha mente processam. As cenas que retratam o acontecido, em sua plenitude, e também os atos ensaiados. Um turbilhão de idéias que me enchem de uma inspiração voraz. Meus olhos, de pálpebras úmidas, e um contexto inenarrável, porém interpretado por meio do olhar. A voz que não mente, grita a possibilidade de não desistir. O corpo sente o impacto da força necessária para o controle. De emoções. Por horas, um realce meio desgovernado. Até mesmo uma média plausível de aceitação. A ação é comprada pela reação. Esperas tanto por algo, que o desejo é inconfundível dentro do suposto querer. Mas se tampouco existe caso pelo que se quer, o presente torna-se um vício maléfico à sanidade íntegra. A conquista faz parte de um jogo interessante. Uma alucinante partida de truco. Talvez medida pela euforia dos envolvidos. A continuidade desta é meramente opcional. Assim funciona com a simplicidade aplicada no envolvimento. Uma química que absorve o mais audacioso prazer. O poder íngreme da saudade. A vontade incontestável do apego. A liberdade que entoa das asas de uma ave é o oxigênio dos pulmões dilacerados pela instigante tentativa do além. É como uma dimensão, sem esferas. Um marco nítido de entendimento próprio. Uma quase-sabedoria acerca da sensação, e do sentir, mas também do sentimento. O descobrimento do que, de fato, vale a pena. Assim como uma visão sobre todas as coisas. Para que a exceção seja voltada apenas para tudo àquilo que nos torna melhor, seja qual for o bem. É simples, e envolvente.

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